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quinta, 28 de novembro / 2024

Ofertada ao longo do semestre, formação é voltada a pessoas com 50 anos ou mais e contempla todas as áreas do conhecimento dos cursos oferecidos pela PUC Minas Poços de Caldas

 

Os 25 alunos que participaram dos cursos do Universidade Aberta receberam o certificado de conclusão em cerimônia realizada nesta quarta-feira (27). Promovido pela PUC Minas Poços de Caldas, por meio da Coordenação de Extensão, o projeto promove ensino e integração para pessoas em processo de envelhecimento, conectando a comunidade à Universidade por meio de ações educativas e aulas ministradas por professores do Campus, com temas que enriquecem a rotina e o bem-estar dos participantes.

Para Wanilda Martins (58), participar do curso foi um momento de enriquecimento pessoal e serviu de motivação ao futuro. “Há muito tempo saí da escola e nunca tive oportunidade de fazer uma faculdade. O Universidade Aberta me ajudou a reacender este sonho e mostrar que é possível. Não há idade para adquirir conhecimento. Por isso, penso em iniciar um curso superior no ano que vem”, conta.

Esta foi a quarta edição do Universidade Aberta; a primeira depois da pandemia. “Para nós é a concretização de um sonho. Uma oportunidade única de compartilhar conhecimentos em diálogo com pessoas que estão em um processo de envelhecimento, e que também têm muito o que ensinar. Para nós, enquanto Universidade, é, tão logo, uma forma de partilhar o conhecimento que temos à comunidade na qual estamos inseridos”, afirma a coordenadora de Extensão da PUC Minas Poços de Caldas, professora Teresa Cristina Alvisi.

 

Assessoria de Imprensa

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terça, 05 de novembro / 2024

Trabalho investigou o nível de habilidade de alunos e professores do ensino médio em identificar desinformação.

 

A pesquisa intitulada “Literacias e educação midiática: a identificação de desinformação por alunos e professores” foi eleita como o melhor trabalho, na área de Ciências Sociais Aplicadas, do 32º Seminário de Iniciação Científica, Tecnologia e Inovação da PUC Minas.

Desenvolvido pela publicitária recém formada pela PUC Minas Poços de Caldas, Ariely Masetti Mafra, o projeto foi elaborado pelo Prof. Dr. Adinan Nogueira, dos Cursos de Publicidade e Propaganda e Administração do Campus, em conjunto com o pesquisador da UFMG e jornalista da PUC Minas Poços de Caldas, Diego de Deus.

 

 

A pesquisa teve o objetivo de analisar o nível de habilidade que professores e alunos do ensino médio, de escolas públicas e privadas, do Sul de Minas e Leste Paulista, possuem em identificar conteúdos potencialmente desinformativos. No total, 294 alunos participaram do estudo, além de 34 professores de oito cidades.

Para a execução do trabalho, os investigadores elaboraram um procedimento metodológico pautado em três etapas:

  • Primeiro, foi apresentada uma gama de vídeos e notícias – entre verdadeiras, falsas, satíricas ou descontextualizadas – a alunos e professores que participaram do experimento. Depois de terem acesso ao material, os participantes categorizaram como verdadeiro ou falso as informações apresentadas.
  • Posteriormente, os mesmos participantes assistiram a uma série de vídeos de teor educativo relacionados à desinformação. Por exemplo: principais tipos de conteúdos desinformativos; como identificar uma desinformação; a relevância da educação midiática como combate à desinformação; o trabalho das agências de checagem etc. Estes vídeos foram produzidos pela agência publicitária experimental Helvética e gravados em formato de mesacast pelo Laboratório de Comunicação da PUC Minas Poços de Caldas.
  • No último estágio, os mesmos participantes categorizaram, da mesma forma em relação à primeira fase, outra série de vídeos e notícias – entre verdadeiras, falsas, satíricas e/ou descontextualizadas. O intuito foi comparar o aproveitamento entre os dois estágios a fim de analisar se o contato com o conteúdo educativo foi eficaz em ajudar os participantes a identificar conteúdos desinformativos.

Como parâmetro metodológico de resultados, a equipe de pesquisadores também lançou mão de um grupo controle. Neste grupo, 40 alunos participaram da última fase sem assistir aos vídeos educativos.

Inicialmente, 43,2% dos estudantes identificaram a notícia verdadeira como verdadeira. Em relação às notícias falsas, a porcentagem de identificação como falsa variou de 54,1% a 86,7%. Entre os professores, a porcentagem de acertos quanto a veracidade da notícia verdadeira apresentada, foi de 41,2%. Quanto às porcentagens de acerto nas fake news variou de 58,8% a 88,2%,

Após o contato com o conteúdo educativo, 56,7% dos estudantes acertaram a veracidade da notícia verdadeira. Em relação à identificação das notícias falsas, a porcentagem de acertos variou de 72,2% a 91,4%. Por parte dos professores, A porcentagem de acertos quanto a veracidade da notícia verdadeira foi de 57,1%. Já com relação às fake news, a porcentagem de acertos variou de 71,4% a 100,0%

Quando analisados os resultados obtidos por meio do grupo de controle, os pesquisadores observaram um aproveitamento semelhante entre aqueles que assistiram aos vídeos e aqueles que não assistiram. Conforme os investigadores, este achado sugere que a simples exposição ao conteúdo educativo pode não ser determinante o suficiente para modificar comportamentos, especialmente quando os participantes estão cientes de que estão sendo avaliados. Ainda segundo a equipe, a intervenção pode ser vista como um ponto de partida promissor para iniciativas mais abrangentes e complexas.

“Realizar essa pesquisa foi um grande marco na minha jornada acadêmica, pois pude participar de um projeto que realmente impacta nosso cenário atual, onde a desinformação é uma ameaça à democracia e a crítica construtiva se destaca como uma ferramenta indispensável. Um dos principais aprendizados que gostaria de compartilhar é a importância da colaboração. Trabalhar em equipe foi essencial para a troca de ideias e superação de obstáculos. Cada membro trouxe uma perspectiva única, enriquecendo o desenvolvimento do projeto, seja por meio da orientação, das discussões ou da contribuição dos voluntários e participantes. A transformação proporcionada pela ciência ocorre quando nos envolvemos de fato com a comunidade e entendemos, de forma empática, seu funcionamento”, declara Ariely, bolsista do projeto.

“Trata-se de um assunto de extrema relevância no cenário contemporâneo; a desinformação, mas, sobretudo, por apontar soluções capazes de mitigar os efeitos práticos deste fenômeno por meio de ações voltadas à educação midiática. É uma temática que atravessou minha iniciação científica, quando fui orientado, inclusive, pelo professor Adinan; pelo meu Trabalho de Conclusão de Curso; pela minha pesquisa de mestrado e atual projeto de doutorado”, conta Diego de Deus.

Para o professor Adinan Nogueira, a pesquisa se diferencia pelo impacto social pretendido e alcançado. “O trabalho contribui para compreendermos, na prática, o que pode ou não dar certo para combater a desinformação. Os resultados obtidos permitem demonstrar a dificuldade de lidar com um problema tão complexo, seja para o Estado, Instituições ou para organizações de qualquer natureza. Mas, também, o quanto precisamos trabalhar com Comunicação na Educação para resolver problemas tão urgentes”, acrescenta o professor Adinan Nogueira.

 

A história da pesquisa

O projeto foi desenvolvido pelo professor Adinan Nogueira e pelo pesquisador e assessor de imprensa do Campus Poços de Caldas, Diego de Deus, no final de 2022. Na ocasião, o projeto foi aprovado pelo Fundo de Incentivo à Pesquisa (FIP) e Ariely, à época no sexto período do Curso de Publicidade e Propaganda, foi contemplada pela bolsa.

O trabalho foi desenvolvido ao longo de 2023 e finalizado em janeiro de 2024. Em julho deste ano, a pesquisa foi apresentada no X Fórum de Iniciação Científica e VII Mostra de Extensão, realizado pela PUC Minas Poços de Caldas. O trabalho foi selecionado para participar do 32º Seminário de Iniciação Científica, Tecnologia e Inovação da PUC Minas, que ocorreu na última semana, em Belo Horizonte, quando ficou em primeiro lugar na área de Ciências Sociais Aplicadas.

 

Próximos passos

A pesquisa está em fase de publicação pela Revista Latinoamericana de Comunicación, conceituado periódico latino-americano e, em breve, poderá ser lida na íntegra.

 

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sexta, 01 de novembro / 2024

Equipe Revali ficou em primeiro lugar e Ello na terceira colocação

 

Dois, dos três melhores projetos do Hackathon PUC Minas 2024, são do Campus Poços de Caldas. A Equipe Revali, que conta com alunos dos cursos de Ciência da Computação, Administração, Relações Internacionais e Publicidade e Propaganda foi a vencedora da edição. Já a Equipe Ello, formada por estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo, ficou em terceiro lugar.

O Revali é um aplicativo que tem o intuito de potencializar a doação de alimentos ao Banco de Alimentos de Poços de Caldas. Por meio de um sistema de compensação, cada doação feita pelo aplicativo é transformada em pontos. Todo alimento doado é classificado em “regular”, “bom” e “ótimo”. Produtos ótimos geram 100% dos pontos; bons 75% e regulares 50%. O objetivo do app é ampliar o leque de doadores para o Banco de Alimentos, com a participação de agricultores, população em geral e instituições privadas.

Como incentivo, os doadores podem trocar os pontos acumulados por brindes fornecidos por patrocinadores que desejam contribuir com o combate à fome e a diminuição do desperdício.

Integram a equipe: João Nogueira, Phablo Alves e Rafael Leite, alunos do Curso de Ciência da Computação; João Guilherme, do Curso de Administração; Felipe Galafassi, do Curso de Relações Internacionais e; Camila Mendes, do Curso de Publicidade e Propaganda.

“A premiação é muito importante porque demonstra que aquilo que foi idealizado, proposto, desenvolvido e validado na prática, realmente tem potencial para contribuir com o combate à fome e ao desperdício da produção agrícola. Isso é o foco do trabalho que foi realizado de forma alinhada aos Obejtivos do Desenvolvimento Sustentável”, afirma o mentor da equipe, Prof. Dr. Fabiano Costa Teixeira.

Já a Equipe Ello desenvolveu o projeto denominado “Banco Enigma”. O objetivo é reaproveitar materiais de descarte da construção civil e indústria têxtil, para criar um mobiliário sustentável e funcional. A proposta utiliza madeira de pinus, que são usadas para fazer fôrmas de concreto no sistema pilar-viga e fabricar seis peças de encaixe, cortadas com precisão. Este processo permite o encaixe sem a necessidade de pregos ou parafusos, o que resulta uma montagem fácil e segura.

O projeto foi desenvolvido por Fernanda Casagrande Duarte, Jaqueline Vitoria Rosa e Pedro Domingos Bueno, alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, além do técnico de laboratório Ralph Landi. O mentor da equipe foi o professor Gustavo Reis Machado.

O Hackathon é uma iniciativa promovida pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da PUC Minas, orientada conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

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terça, 22 de outubro / 2024

Procedimento ocorreu no último sábado (19) na Santa Casa da cidade e foi transmitido também aos Campi Betim e Contagem

 

A PUC Minas Poços de Caldas realizou na manhã do último sábado (19) a transmissão, ao vivo, de uma cirurgia de hérnia inguinal. O procedimento foi realizado pelo médico Dr. Renato Miranda de Melo, na Santa Casa da cidade.

A técnica utilizada na cirurgia é conhecida por Shouldice, que consiste no reforço da parede posterior do canal inguinal com a utilização de quatro camadas de sutura contínua com fio monofilamentar. Além dos alunos do Curso de Medicina da PUC Minas Poços de Caldas, a transmissão também foi feita aos Campi Betim e Contagem.

“Os alunos puderam acompanhar detalhadamente o ato operatório que foi narrado e puderam interagir com o médico. O que possibilitou tirar dúvidas e permitiu que eles compreendessem precisamente todo processo”, explica o coordenador do Curso de Medicina da PUC Minas Poços de Caldas, Prof. Dr. Antonio Angelo Rocha.

Conforme o coordenador de Extensão do Curso de Medicina, Prof. Dr. Fabiano Costa Teixeira, a transmissão da cirurgia é uma maneira de levar o conhecimento a vários alunos de diferentes Campi. “Para acompanhar um procedimento assim é necessário que o aluno esteja dentro do centro cirúrgico, o que permitiria a participação de no máximo quatro alunos. Com a transmissão da cirurgia, nós conseguimos dar escala neste processo de ensino e aprendizagem, com a condição de ter cerca de 150 estudantes contando os três Campi acompanhando simultaneamente o processo”, conclui.

A transmissão é uma atividade extensionista promovida pelo Curso de Medicina do Campus Poços de Caldas. O objetivo é contribuir com a formação dos alunos que tiveram a oportunidade de acompanhar, simultaneamente, a realização do procedimento e esclarecer dúvidas com os docentes.

 

Assessoria de Imprensa

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sexta, 11 de outubro / 2024

Aluna do sétimo período do Curso de Fisioterapia, Lara Bittencourt representa o país na modalidade há cinco anos

 

Lara Bittencourt Moisés, de 22 anos, está no sétimo período do Curso de Fisioterapia da PUC Minas Poços de Caldas e tem se destacado como atleta da Seleção Brasileira de Cricket. Natural de Poços de Caldas, a jovem defende as cores do país desde 2019 e já conquistou dois campeonatos Sul-Americanos; em 2019 e 2024.

Lara começou a praticar cricket aos 13 anos, por meio de um projeto social que era desenvolvido na escola onde estudava, o Colégio Municipal Doutor José Vargas de Souza. Com o passar do tempo, as habilidades evoluíram e logo a atleta começou a treinar intensamente na Caldense antes de chegar à Seleção.

A aluna também atuou pelo time municipal de Poços de Caldas, mas hoje se dedica exclusivamente aos estudos e, enquanto atleta, à Seleção Brasileira. “Essa é sem dúvidas uma das partes mais difíceis, principalmente por questão de tempo, com aulas na faculdade, campeonatos e compromissos que temos como Seleção. Porém não é impossível, acredito que demanda uma certa disciplina a mais para seguir uma rotina, mas tudo acaba dando certo”, afirma.

A função principal da atleta é bowler (a arremessadora do time). O arremesso no qual Lara é especialista é chamado off spin que é caracterizado pelo efeito que é dado à bola, com o intuito de fazê-la mudar de direção quando toca o chão. No entanto, a jogadora também desempenha a função denominada de all rounder. Nesta posição, a atleta consegue cumprir diversos papeis táticos dentro de campo.

“Tem sido cada vez mais gratificante poder crescer junto com esse esporte. Uma das coisas que mais gosto sobre o Cricket Brasil é que entre todos os países do mundo, o Brasil foi o primeiro a assinar contrato com a equipe feminina antes da masculina, mesmo em um mundo onde a modalidade masculina domina.  Por ser um esporte pouco conhecido ainda no Brasil, eu pude realmente ver o quanto tem crescido e como agora nosso papel de Seleção é inspirar as crianças que estão começando onde a gente começou, nos projetos. Mostrar para elas que qualquer pessoa pode jogar cricket e crescer dentro dele. Não precisa ser só meninos, não precisa ter certo tipo de corpo, só precisa ter vontade e determinação; o resto vem de consequência”, enfatiza.

Pela Seleção, Lara Bittencourt foi bicampeã sul-americana (2019 e 2024); ficou em segundo lugar nas Qualificatórias americanas para a Copa do Mundo de 2021 e obteve a sexta colocação no Kwibuka Women’s Tournament, torneio sub-20 realizado em 2022, em Ruanda. De acordo com a atleta, o próximo objetivo da equipe é conseguir um bom resultado nas Qualificatórias da Copa do Mundo, em março de 2025, para garantir vaga no torneio mundial.

“A expectativa está alta para ganharmos. Nosso time tem se preparado bastante com foco total nesse campeonato e chegar mais perto do sonho de estar em uma Copa do Mundo”, acrescenta.

 

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